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Tecnologia

INPO vai liderar expedição inédita para explorar as profundezas do Atlântico Sul

25 de março de 2025
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O Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, reuniu cientistas, pesquisadores, especialistas e empresas do setor para desvendar o Atlântico profundo, especialmente na costa brasileira durante o Workshop Internacional sobre Pesquisa no Oceano Profundo, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de março, no Rio de Janeiro.
 
O objetivo do Workshop é a preparação para uma expedição inédita às profundezas do oceano do Atlântico Sul, programada para o segundo semestre deste ano. “O mundo só conhece 20% de toda a profundeza dos oceanos e no Atlântico Sul essa proporção é ainda menor. Um dos objetivos da criação do INPO é reunir o saber científico já obtido até agora e promover a troca de conhecimento. Ampliar o conhecimento sobre o Oceano Profundo é importante não só para o Brasil, mas para a humanidade”, afirmou o diretor-geral do INPO, Segen Estefen.
 
O INPO, em parceria com a fundação saudita OceanQuest, é responsável pela expedição científica que será realizada nas montanhas submarinas da Cadeia Vitória-Trindade (CVT), a três mil metros de profundidade. Esta será uma viagem inédita no país.  
 
“Essa cadeia de seamounts, montanhas submersas de origem vulcânica, formam um ambiente muito propício a diferentes formas de vida, além de terem grande diversidade biológica e geológica. Conhecer essa região nos dá também uma visão muito importante para entender fenômenos que já nos impactam diretamente”, explicou Estefen.
 
O maior desafio para ampliar o conhecimento sobre o Oceano Profundo no Brasil é tecnológico. A parceria com a OceanQuest vai permitir o uso de tecnologias como os ROVs (Remotely Operated Vehicles – Veículos Operados  Remotamente) para estudar regiões inacessíveis ao ser humano.
 
“Esses submarinos robóticos não tripulados são controlados a partir de um navio de pesquisa.  São equipamentos complexos e caros, então é preciso uma infraestrutura especializada”, explicou Martin Visbeck, CEO da OceanQuest.  
 
Tecnologias, aquecimento global e biodiversidade
 
Mais de 700 espécies de animais já foram catalogadas no Oceano Profundo. São seres que vivem em corais ou estruturas semelhantes. “Entender essa biodiversidade pode nos abrir muitas possibilidades. Conhecer, por exemplo, como animais conseguem sobreviver com tamanha pressão da água. Isso pode trazer respostas para muitas questões científicas e biológicas”, comentou o diretor de Pesquisa e Inovação do INPO,  Andrei Polejack.  
 
O impacto do aquecimento global no Oceano Profundo e as novas tecnologias que possibilitam a exploração do Atlântico Sul também estão na pauta do INPO.
 
“Conseguimos reunir especialistas nos principais temas que envolvem o Oceano Profundo, apresentando não só as pesquisas na área, mas também as oportunidades e os desafios técnicos. É um tipo de ciência que demanda uma infraestrutura grandiosa. Com investimento, o Brasil tem a oportunidade de se tornar um player global e isso ficou muito claro durante o evento”, afirmou Janice Trotte Duhá, diretora de Infraestrutura e Operações do INPO.
 
Sobre o INPO

O Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) é a mais nova Organização Social do MCTI. Inteiramente dedicado à pesquisa e desenvolvimento do oceano, o Instituto conta com uma rede de cerca de 100 pesquisadores ligados às principais universidades e institutos de pesquisa do país.  
 
Referência nacional sobre o tema oceano, o INPO tem como missão promover as ciências do mar viabilizando o enfrentamento dos desafios nacionais nessa área, incluindo as mudanças climáticas. Com base em conhecimento técnico-científico, o INPO contribui com subsídios científicos para formulação de políticas públicas para beneficiar a sociedade brasileira e ampliar o papel do Brasil no cenário internacional, em prol de um oceano sustentável.
 
Com informações do INPO

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