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Emoção toma conta da cerimônia de entrega de medalhas dos vencedores das olimpíadas científicas e dos caçadores de asteroide

24 de outubro de 2025
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A tarde de 22 de outubro de 2025 estará marcada para sempre na vida das 700 pessoas que receberam, com muita emoção e orgulho, as medalhas do Programa Caça Asteroides, da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e Olimpíada Brasileira de Satélites (Obsat). A cerimônia no Centro de Eventos do Museu Nacional, em Brasília (DF), fez parte da programação da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O objetivo da premiação é reconhecer estudantes, jovens e adultos entusiastas que se destacaram nas competições, estimulando o interesse pela ciência e tecnologia no País.  

Durante a solenidade, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes) do MCTI, Inácio Arruda, destacou a importância de aproximar a ciência da população, especialmente nas escolas brasileiras. “O Brasil entendeu que a ciência é importante para a geração de riquezas, mas, mais do que isso, é importante para manter nosso planeta vivo, e a participação de vocês é fundamental para isso”, afirmou Arruda. O secretário ainda parabenizou os condecorados pela determinação e contribuição para o conhecimento científico e acadêmico do País.  

Para a coordenadora-geral de Popularização da Ciência e Tecnologia do MCTI, Luana Bonone, iniciativas como a Caça Asteroides e as Olimpíadas Nacionais contribuem para o desenvolvimento escolar em todo o Brasil. “O evento de hoje premia o empenho de cada um de vocês, e o esforço de cada aluno contribui para uma jornada de aprendizado melhor. A gente observa que toda comunidade escolar muda para melhor com a implementação de olimpíadas de qualidade como essas”, destacou.  

Programa Caça Asteroides  

O Programa Caça Asteroides é febre entre estudantes de todo o Brasil. A iniciativa envolve estudantes, professores e entusiastas da astronomia. A atividade propõe que os participantes busquem e identifiquem asteroides próximos à Terra. Promovido em parceria com instituições como a Nasa e o International Astronomical Search Collaboration, o programa oferece treinamento e acesso a imagens reais do espaço, permitindo que os participantes analisem dados e contribuam para descobertas astronômicas. O objetivo da atividade é estimular o interesse pela ciência, tecnologia e pesquisa espacial, além de promover a aprendizagem prática. 

Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) 

A OBA é uma competição nacional voltada para estudantes do ensino fundamental e médio, com o objetivo de promover o interesse e o conhecimento nas áreas de astronomia, astronáutica e ciências afins. Organizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), a OBA desperta a curiosidade científica, incentiva o estudo do espaço e da exploração espacial e identifica e valoriza talentos que possam futuramente contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do País. 

Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 

A Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) é uma competição científica que engloba diversas áreas do conhecimento, como física, química, biologia, astronomia e história da ciência. A competição é destinada a estudantes dos ensinos fundamental e médio de todo o País. Promovida pelo MCTI em parceria com universidades e sociedades científicas, a ONC tem o objetivo de estimular o interesse pela ciência, identificar jovens talentos e promover a integração entre ensino, pesquisa e inovação. 

Olimpíada Brasileira de Satélites 

A Obsat é um programa educacional e científico que tem como objetivo estimular o interesse de estudantes e professores do ensino fundamental, médio e superior pelo desenvolvimento de satélites e pela exploração espacial. Promovida pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e parceiros institucionais, a Obsat oferece capacitação teórica e prática sobre tecnologias espaciais, engenharia e programação, culminando na criação e possível lançamento de nanossatélites (CubeSats) desenvolvidos pelas equipes participantes. A iniciativa busca incentivar a inovação, o trabalho em equipe e a formação de futuros profissionais do setor aeroespacial brasileiro. 

Talentos em todo o Brasil 

Durante toda a tarde, mais de 700 estudantes, pais e professores prestigiaram a entrega das medalhas e das menções honrosas. No evento, jovens talentosos de todo o Brasil tiveram seu esforço e dedicação reconhecidos. Conheça algumas das promessas brasileiras espalhadas pelo País: 

O médico Daniel Silveira, de 44 anos, conheceu o Programa Caça Asteroides por meio de uma sociedade de alto QI em Macapá (AP). Ele e as filhas, Athena e Alexandra, foram premiados em Brasília. Segundo ele, o Programa é importante para aproximar crianças da ciência. “Existem milhares de pessoas em todo o Brasil que gostam dessa área e ainda não conhecem essa oportunidade. A divulgação e implementação de equipes na escola são fundamentais para que ainda mais gente participe”, destacou.  

Felipe Alves, natural de Canarana, na Bahia (BA), se apaixonou pela ciência durante sua segunda festa de aniversário. O tema, escolhido pela mãe, Camila Alves, foi a Via Láctea. Hoje, com 7 anos de idade, Felipe foi medalhista na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). “O Felipe começou a ter um hiperfoco em astronomia aos 2 anos, então ele não fica admirado em ganhar uma medalha, mas de estar em Brasília, estar com pessoas que falam a língua dele, sim. Isso o deixa radiante, é o primeiro ano que ele é premiado, tudo é muito empolgante para ele”, afirmou Camila. 

As irmãs fortalezenses Beatriz, de 14 anos, e Yasmin, de 11, começaram no mundo da ciência durante um projeto de ciências na escola. Na quarta-feira, elas foram premiadas no Programa Caça Asteroides MCTI. E a vontade de estudar não para por aqui: atualmente, as duas participam do projeto Ceará da Ciência, da Universidade Federal do Ceará (UFC).  

Distrito Federal 

Ana Júlia Oliveira, de 12 anos, foi agraciada com uma menção honrosa da ONC. “Eu tenho altas habilidades em ciências, o que faz com que eu goste muito dessa área”, conta Júlia. “Eu gosto muito de tecnologia, e ter a oportunidade de aprender como ela funciona é muito legal e muito interessante”, confessou, animada, momentos antes de receber a homenagem.  

Espírito Santo 

Ana Luiza de Almeida, uma pequena capixaba de apenas 13 anos, já tem sonhos grandes: ser engenheira espacial. Premiada pela segunda vez na Caça Asteroides, ela fala sobre a alegria de receber a medalha. “Atingi essa meta por dois anos consecutivos, e a sensação é maravilhosa. Meu sonho agora é seguir estudando na área e ser engenheira espacial”, compartilhou.  

Marcelo Santos também está sendo premiado pelo segundo ano consecutivo. Para ele, o interesse pela biologia veio depois de assistir a uma reportagem na TV. “Me interessei depois de ver uma matéria sobre biologia, e comecei a gostar de química e física por causa de um amigo”, explica Marcelo. A experiência de participar do evento na capital do País foi marcante. “É uma experiência muito legal estar em Brasília para receber a medalha. Agora, quero continuar estudando e cursar faculdade de biologia e física”, contou.  

Maranhão 

Aos 18 anos, Maria Yasmin Rodrigues se interessou pela ciência quando uma professora do Instituto Federal de Timon apresentou um projeto prático para a Olimpíada Nacional de Ciências. “Eu adentrei nesse universo de uma forma muito mágica, porque eu já faço parte da área de engenharia, e fazer parte da tecnologia foi muito inovador para mim”, contou Maria Yasmin. “É o primeiro ano que participo, e a sensação de estar aqui hoje é muito empolgante, como se o universo feminino tivesse se ampliado para mim, com novas áreas, novas tecnologias”, comemora.  

Mato Grosso 

Luís Fernando Calabria Filho é de Tangará da Serra. Aos 11 anos, Luís foi medalhista do Programa Caça Asteroides. Segunda a professora dele, Elaine Jesuino, o incentivo da escola e da família foi fundamental no desenvolvimento do estudante. “O Luís teve acesso a projetos de ciência desde muito novo, então ele foi despertando esse interesse e conseguimos estimulá-lo a se aprimorar, sempre com muito apoio da família”, destacou.  

Mato Grosso do Sul 

A curiosidade pelos mistérios do universo e por tudo relacionado a ciências levou José Fabiano Moré, de 8 anos, a conquistar uma medalha na Obsat. “O sentimento é de felicidade por estudar o que eu gosto e ainda ser premiado por isso”, contou ele.  

Minas Gerais 

“Tudo começou quando uma garotinha de uma pequena cidade se perguntou como as coisas funcionam”. É assim que Julia Pertel, de 15 anos, descreve como começou sua relação com os estudos em Governador Valadares. Ela conta ainda que se inspira em outros cientistas para seguir carreira na área. “Cientistas como Marie Curie, que começaram suas vidas científicas em condições simples e alcançaram grandes feitos, me inspiraram a ver que o ambiente não define o tamanho dos sonhos que uma pessoa deve ter”, contou.  

A primeira medalha de ouro vai ser inesquecível para Murilo Campagnaro, de 9 anos. Em sua segunda participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, Murilo recebeu a medalha de ouro, além de ter participado do Programa Caça Asteroide. “Ano passado eu participei pela primeira vez da OBA, e neste ano eu tirei ouro. Além disso, fiquei muito feliz de conseguir achar um suposto asteroide. Pretendo participar de outros projetos no futuro”, comentou.  

Paraíba 

Aos 40 anos de idade, a pessoense Rebeca Vinagre Farias sempre gostou de participar de olimpíadas. Nos últimos dois anos, se dedicou ao Programa Caça Asteroides, e agora considera seguir carreira na área. “Eu estou muito feliz, e agradeço muito a todos que organizaram o projeto. Agora, pretendo continuar nessa área. Ainda não sei o que eu quero, mas o que eu sei é que gosto muito de astronomia, então é algo a considerar”, compartilhou Rebeca.  

“Sou de escola pública municipal e tudo fica mais difícil quando não se tem muito incentivo. Receber uma medalha fez parte de um processo de superação, dedicação e esforço, tem um significado todo especial”. Esse é o sentimento de Avan Pessoa, de 10 anos. Nascido em Ananindeua, Avan sempre foi apaixonado por tudo relacionado à inovação, ciência e tecnologia. “A medalha passa uma mensagem de que não importa de onde você venha ou dos seus recursos, é possível para aqueles que se dedicam”, completou, emocionado.  

Pernambuco 

A jovem Érilly Bittencourt, de 14 anos, foi medalhista pelo segundo ano seguido na Caça Asteróide. O sonho dela é ser astronauta e astrônoma e encontrou na ciência uma forma de se aproximar desse futuro. E, se o sucesso no projeto for algum indicativo, Érilly tem um futuro brilhante pela frente. “Há dois anos eu participo da SNCT caçando asteroides, minha família sempre me envolveu na área da ciência. No ano anterior achei cinco asteroides, e, nesse ano, consegui achar mais quatro”, comemora.  

Theo e Beatriz, gêmeos de 7 anos de idade, e a irmã mais velha, Alice, de 12, encontraram na família as peças para montar um elenco vitorioso no Caça Asteroide deste ano. A mãe, Roseane Luciana, é professora, e conta como a paixão dos filhos pela ciência começou. “A Alice se interessou ainda nova pela ciência e, quando os gêmeos começaram a entender de astronomia, eles começaram a acompanhá-la. Ela participa de outros projetos e olimpíadas, como a OBA, e o Theo foi semifinalista do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)”, explicou. “Eles estão eufóricos, é o segundo ano que eles são medalhistas, e é muito empolgante”, completou Roseane.  

Rio Grande do Sul 

Incentivado por professores da escola, Matheus Tesch, de 13 anos, recebeu sua primeira medalha na Obsat. Para ele, o reconhecimento das pessoas próximas é o verdadeiro prêmio. “Fiquei muito feliz com a minha colocação, logo no meu primeiro ano, e com toda a repercussão que essa conquista gerou entre meus amigos e familiares”, contou Matheus.  

Rio de Janeiro 

A paixão por satélites sempre fez parte da vida de Miguel Valva, de 13 anos. Ao descobrir uma olimpíada voltada para o assunto, não teve dúvidas. “Desde o ano passado tenho participado de várias olimpíadas, incluindo a OBA e, quando descobri que existia uma olimpíada de satélites, eu quis entender mais sobre o assunto”, explica. O menino, agora medalhista da Obsat, comemora a conquista. “Recebi o resultado com imensa alegria, pois ter a possibilidade de receber uma medalha na Olimpíada Brasileira de Satélites é incrível! E é claro que, além de tudo isso, o sentimento é de gratidão pela oportunidade”, comemorou.  

Santa Catarina 

Nadejda Monteiro é professora e dona de uma página de divulgação científica para crianças na internet. Ela levou a ideia do Caça Asteroides para a escola onde leciona, que adorou a ideia. “A gente faz trabalho com os alunos, e eles adoram. Ano passado não pude estar aqui para a premiação, mas neste ano consegui e estou realizada”, comemorou.  

São Paulo 

Luigi Barros Rechinelli, de 16 anos, entrou no mundo dos foguetes com a Olimpíada Brasileira de Foguetes (Obafob). Quando conheceu a Obsat, não teve dúvidas de que esse seria seu futuro. “As olimpíadas me tiraram da zona de conforto e me mostraram que a ciência vai muito além dos livros, e que, na verdade, ela está muito presente em resolver problemas reais e trabalhar em equipe”, explicou. Luigi reconhece a importância dos professores em sua jornada vitoriosa. “Essa conquista não é só uma medalha, mas o reflexo de muito estudo, dedicação e apoio de professores que me inspiraram a pensar como um verdadeiro pesquisador”, apontou.  

Tocantins 

Kennedy José Almeida Carvalho, tem apenas 15 anos, mas já acumula cerca de 30 medalhas em olimpíadas e projetos científicos. Mesmo já sendo experiente em premiações, Kennedy ainda se emociona. “Para mim, é uma experiência única prestigiar toda a honra de receber essa medalha que é fruto de todo o esforço da nossa equipe”, contou o estudante. Ele e a equipe detectaram quatro asteroides durante a competição deste ano.  

Todas as fotos do evento você pode ver aqui. 

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia  

A SNCT é  promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sob a coordenação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), e conta com o patrocínio de Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Huawei do Brasil Telecomunicações Ltda; Caixa Econômica Federal; Positivo Tecnologia S.A.; Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT); Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB); Conselho Federal de Química (CFQ); Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur); Comitê Gestor da Internet no Brasil / Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (CGI.br e NIC.br) e Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab). 

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