Você sabia que a baleia azul é o maior ser marinho do planeta? E que o fitoplâncton está entre os menores, apesar de ser responsável pela geração de aproximadamente 50% do oxigênio da atmosfera? O Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo) apresentará a exposição Oceano: o Maior Mistério da Terra na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), de 21 a 26 de outubro, em Brasília (DF), para mostrar, de forma lúdica, divertida e acessível, a importância de se conhecer e proteger os mares.
Os visitantes terão a oportunidade de conhecer projetos de ciência e tecnologia que vêm ajudando a desvendar seus segredos, entender suas transformações e criar soluções para enfrentar ameaças, como a poluição e as mudanças climáticas. Com o tema Planeta Água: a Cultura Oceânica para Enfrentar as Mudanças Climáticas no meu Território, a SNCT será na Esplanada dos Ministérios, em frente à rodoviária.
No estande de 120 m², o público vai experimentar a sensação de presenciar o fenômeno da bioluminescência; visualizar, por meio de óculos 3D, o fundo da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ); e manusear réplicas de fitoplâncton em tamanho aumentado. Pesquisadores também estarão presentes para esclarecer dúvidas.
“Uma das missões do Inpo é disseminar o conhecimento científico sobre o oceano. Nosso estande foi pensado para atingir este objetivo. Esperamos que a experiência e todo o conhecimento disseminado ao longo desta semana fortaleçam a relação do público com o oceano e o compromisso de protegê-lo”, afirma o diretor-geral do instituto, Segen Estefen.
Os participantes da SNCT também conhecerão a primeira usina da América Latina a gerar energia a partir das ondas do mar. Outra atração são as modelagens computacionais, que reproduzem no meio digital o estado do oceano e ajudam os cientistas a prever desastres naturais, contribuindo para a prevenção desses fenômenos.
Entre os temas a serem abordados estão biodiversidade, regulação climática, alternativas energéticas, desertos oceânicos, oceano profundo e as criaturas enigmáticas que habitam as profundezas, microplásticos e o litoral brasileiro. A mostra contará também com uma explicação sobre uma expedição inédita, prevista para ocorrer no Brasil em 2026, na Cadeia de Vitória-Trindade, cordilheira submarina no Atlântico Sul. Com o apoio de submarinos robóticos e outras tecnologias de ponta, será possível descer a até 3 mil metros e conhecer as riquezas e mistérios do oceano profundo.