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Principais aspectos do Inventário Nacional de GEE são apresentados para setor cerâmico

21 de maio de 2025
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Os principais aspectos da elaboração do Inventário Nacional de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (GEE) foram apresentados aos fabricantes de placas cerâmicas e louças sanitárias pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do projeto Ciência&Clima. O webinário ‘Perspectivas do mercado de carbono para a indústria cerâmica brasileira’, realizado na terça-feira (20), pela Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer) promoveu reflexões sobre a descarbonização na indústria e reforçou a importância de as empresas do setor contribuírem com o exercício.

O MCTI coordena a elaboração do Inventário, que contabiliza as emissões nacionais de atividades antrópicas em cinco grandes setores: Energia; Processos Industriais e Uso de Produtos (IPPU); Agropecuária; Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas (LULUCF); e Resíduos.

O instrumento é a fonte oficial de emissões de GEE do país e apoia a tomada de decisão sobre políticas de redução de emissões, entre outras contribuições. A elaboração segue a metodologia do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) e, a partir de 2024, passou a ser feito a cada dois anos e submetido à Revisão Técnica Internacional, conforme estabelece a Estrutura de Transparência Aprimorada do Acordo de Paris. Os resultados mais recentes são para o ano de 2022 e estão disponíveis no Sistema de Registro Nacional de Emissões (SIRENE).

A coordenadora técnica do projeto, Renata Grisoli, explicou o que é, como é elaborado, segundo a metodologia do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), e o aumento da relevância do Inventário Nacional de GEE. No âmbito internacional é utilizado para monitorar o progresso das metas climáticas que constam da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). No âmbito nacional, os resultados de emissões serão utilizados para monitorar as metas setoriais do Plano Clima Mitigação. Ela enfatizou ainda a importância da colaboração com as associações setoriais para o compartilhamento de dados de atividade, de modo que o Brasil possa aprimorar a acurácia do Inventário Nacional. “Estamos muito entusiasmados com o engajamento da indústria de cerâmica com este tema. É o início de um diálogo para aprimorar e ter informações mais acuradas”, expressou.

No Brasil, há a necessidade de sistematizar dados, como quantidade e composição química de matérias-primas. Informações primárias nacionais qualificadas agregam mais acurácia ao processo. Um plano de ação já foi firmado pelo MCTI com a Abividro com essa finalidade. Grisoli apresentou ainda o SIRENEOrganizacionais, plataforma pública e gratuita lançada em 2024 que registra os inventários corporativos de emissões de GEE. Os inventários corporativos são o primeiro passo para que as empresas possam ter um diagnóstico das suas emissões, estabelecer e monitorar metas de redução, além de melhorar a eficiência do processo produtivo.

Sustentabilidade é prioridade – De acordo com o presidente do conselho de administração da Anfacer, Sergio Wuaden, o tema da sustentabilidade é uma prioridade para associação em 2025 e o setor tem buscado integrar práticas sustentáveis à cadeia produtiva. “Entendemos que ter um diagnóstico sobre as emissões [de GEE] é um passo fundamental nesse processo. Esse esforço conjunto nos trará uma visão precisa de onde estamos para avançarmos no desenvolvimento de estratégias e soluções que ajudem a reduzir a pegada ambiental do setor”, explicou.

Segundo Wuaden, o setor precisa uniformizar entendimentos para ter ações mais assertivas e prioritárias para os associados, incentivando práticas sustentáveis e que garantam a competitividade do setor no longo prazo. Sobre o potencial de colaboração que o setor de cerâmica visualiza para a elaboração do Inventário Nacional, Wuaden acredita que o diálogo técnico entre indústria e órgãos responsáveis é “fundamental” e reforçou a importância de construir uma base de dados robusta e representativa, que possa orientar políticas públicas mais eficazes e contribuir para as metas climáticas do país. “Estamos confiantes que, com uma abordagem integrada e colaborativa, será possível fortalecer o Inventário Nacional como uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento sustentável da indústria brasileira”, afirmou. 

Acesse aqui a cartilha e conheça melhor o Inventário Nacional de GEE

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