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Tecnologia

No Rio de Janeiro, MCTI reforça o apoio à indústria da defesa e segurança

1 de abril de 2025
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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, marcou presença na 15ª edição da LAAD Defence & Security, evento internacional de defesa e segurança, que destaca importância da inovação, tecnologia e soberania para o setor, nesta terça-feira (1°), no Rio de Janeiro.

Em visita aos estandes, a ministra Luciana Santos, ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, e do diretor de Inovação da FINEP, Elias Ramos, assinou o contrato de investimento da FINEP com a empresa nacional de tecnologia IACIT, representada pelo CEO Luiz Teixeira. O acordo visa o desenvolvimento do MUST (Multi-Sensor Urban Surveillance and Tracking), um sistema de monitoramento de aeronaves não tripuladas em áreas urbanas, abrangendo drones de entrega e eVTOLs (carros voadores).

O projeto receberá um investimento total de R$ 40 milhões, sendo R$ 28 milhões da FINEP e R$ 12 milhões da IACIT e suas parceiras. A expectativa é que o sistema esteja concluído em 36 meses, representando um avanço significativo na segurança e eficiência da mobilidade aérea urbana no Brasil.

“Muitas das conquistas tecnológicas que o mundo experimentou ao longo da história vieram de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de defesa e espaço. Então, com esses aportes, queremos fortalecer esses setores, pensando no presente e no futuro”, enfatizou a ministra Luciana Santos.

Abertura da LAAD Defence & Security

A cerimônia de abertura da LAAD contou também com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro da Defesa, José Múcio. A ministra Luciana Santos ressaltou a interconexão entre defesa, segurança, ciência, tecnologia e inovação, destacando o papel crucial da indústria de defesa como motor do desenvolvimento tecnológico e da inovação em nível global.

“Quando falamos de Defesa e Segurança, falamos também de Ciência, Tecnologia e Inovação, pois são áreas que se impulsionam mutuamente”, afirmou a ministra.

A ministra afirmou que em todo o mundo, a Indústria de Defesa é indutora do desenvolvimento tecnológico e da inovação de maior intensidade. “E aqui não é diferente. Por isso, dentro da nossa política nacional de reindustrialização, a Nova Indústria Brasil (NIB), que tem base na inovação, uma das seis prioridades é justamente desenvolver tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais”, disse.

Luciana Santos também destacou o compromisso do MCTI em apoiar o setor de defesa como elemento de desenvolvimento tecnológico e de inovação. “Nestes pouco mais de dois anos em que estamos à frente do MCTI, apostamos fortemente na indústria de defesa como vetor de desenvolvimento tecnológico e de inovação de nosso país”, enfatizou.

Os investimentos do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) na área de defesa e espaço atingem números inéditos. De 2023 para cá, foram R$ 2,1 bilhões de apoio do MCTI, via Finep, para o setor, um recorde histórico.

O ministro José Múcio também destacou a nova etapa da Nova Indústria Brasil, que tem como objetivo obter tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais, citando parceiros essenciais para os financiamentos que estão ajudando na transformação na área da Defesa.  Múcio agradeceu ao BNDES e a MCTI pelo apoio, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o FNDCT.

“Ainda no contexto da ciência, tecnologia e inovação, foram definidas as tecnologias críticas para a defesa nacional, destinadas a orientar a realização de atividades de pesquisa e desenvolvimento no âmbito do Ministério da Defesa e das Forças Armadas. Entre as tecnologias selecionadas estão a inteligência artificial, a nanotecnologia, a tecnologia nuclear, a hipersônica, a óptica e a quântica”, completou Múcio.

Investimentos estratégicos do MCTI na Missão 6 da NIB

O MCTI apoia atualmente 57 projetos envolvendo principalmente empresas estratégicas de defesa e institutos de pesquisa das Forças Armadas. Eles fazem parte da Missão 6 da Nova Indústria Brasil (NIB).  Entre os principais investimentos, destacam-se:

•       Apoio a projetos inovadores da BID: O ministério destinou R$ 253 milhões para apoiar 23 projetos inovadores, envolvendo 26 empresas da Base Industrial de Defesa.

•       Programa Mais Inovação: Em 2024, no âmbito da Missão Seis da Nova Indústria Brasil, o Programa Mais Inovação contratou R$ 274 milhões, por meio da chamada Soberania e Defesa Nacional. Esses recursos estão sendo direcionados para três desafios tecnológicos:
–        Radar M200 Multimissão: Uma parceria com a Embraer que visa dotar o Brasil de capacidade de defesa antiaérea de média altura, considerada uma questão urgente para incrementar a capacidade de dissuasão do país.
–        Usina de Hexafluoreto de Urânio: Projeto que contribuirá para o Brasil conquistar a autonomia no ciclo completo de produção de combustível nuclear.
–        RATO (Rocket Assisted Take Off): Desenvolvimento de um foguete de decolagem baseado no motor S-50 para o veículo hipersônico 14-X, tecnologia de vanguarda na inovação militar.

•       Programa de Promoção da Autonomia Tecnológica na Área da Defesa: O MCTI está investindo R$ 590 milhões para apoiar 12 encomendas a institutos de pesquisa das Forças Armadas, com o objetivo de reduzir a dependência de material militar estrangeiro. Esses projetos incluem o desenvolvimento de tecnologias para dar suporte ao submarino a propulsão nuclear e a nacionalização de componentes críticos do VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), em desenvolvimento pela FAB.

•       Apoio à infraestrutura de pesquisa: O ministério destinou R$ 199 milhões para 14 projetos de apoio à infraestrutura nacional científica e de pesquisa tecnológica no tema de Defesa, por meio do Pró-Infra.

•       Investimentos na área espacial: O MCTI está realizando investimentos significativos na área espacial, que somam mais de R$ 1 bilhão nesse biênio. Entre os projetos apoiados, estão:
–        Desenvolvimento de Satélite de pequeno porte de observação da terra: R$ 220 milhões para um consórcio liderado pela Visiona, para o desenvolvimento de um satélite de resolução submétrica, que será o maior já desenvolvido pela Indústria Espacial brasileira.
–        Veículo Lançador de Pequeno Porte nacional: R$ 370 milhões para dois consórcios, para o desenvolvimento do veículo lançador, com lançamento previsto para Alcântara no final de 2026, representando a conquista da autonomia no acesso ao espaço.
–        Plataforma Multimissão: R$ 249 milhões para a Plataforma Multimissão que integra o projeto do satélite CBERS 6, parceria com a China.

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